Vários fatores estão levando o mercado financeiro a um processo regressivo na história de economia mundial puxada pela crise do crédito nos EUA, pois o barril do petróleo acima de US$ 100 e o encarecimento dos alimentos em nível global complicam ainda mais a economia do planeta.
Os indicadores econômicos dos EUA mostram que no futuro esse país terá dependência do exterior ainda maior, com a desvalorização do dólar, o petróleo e o ouro aumentam de cotação no mercado financeiro internacional, assim como outras mercadorias.
As grandes potências imperalistas fazem uma grande jogada, quando adulam o Brasil com oligarquias financeiras internacionais, para que nosso país use o seu poder para ter um projeto que modere conflitos no terceiro mundo. Porém, isso tudo se deve a imensas riquezas naturais que interessam diretamente os EUA, com a descoberta de uma nova matéria prima que se pode fabricar biocombustíveis e, principalmente etanol.
Em tempos de campanha de presidencial o candidato pelo Partido Republicano defendeu a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, isso vai de encontro aos interesses norte-americanos de explorar as riquezes brasileiras que serveriam para abastecer de combustíveis mercado interno do EUA que consomem grande quantidade da produção mundial petróleo e biocombustíveis.
O Brasil é quarto mundo em questão petrolífera, por isso a cobiça dos EUA é clara, como fizeram com o Iraque, tentando tomar a base de guerra, farão com o Brasil.
Toda providência que o governo toma, parece que invés de ser solução para os nossos problemas, se torna uma ajuda a mais aos EUA. E, mais uma vez o Brasil faz um papel submisso em relação ao poder dos EUA para abastecer os carros dos países do primeiro mundo à custa da fome de milhões de brasileiros e da depredação do meio ambiente.
Flávio Luigii
